HÉLIO GALVÃO – HOMEM DE POUCAS PALAVRAS E RICA ESCRITA

quinta-feira, 25 de março de 2021

HÉLIO MAMEDE DE FREITAS GALVÃO

 


 

Hélio Mamede de Freitas Galvão nasceu no município de  TIBAU DO SUL em 18 de março de 1916, e aos 20 se casou com a prima Ilíria Tavares Galvão, com quem teve oito filhas e seis filhos. Foi professor Português, História do Brasil e Literatura Nacional na tradicional Escola de Comércio de Natal e um dos criadores da Faculdade de Filosofia do RIO GRANDE DO NORTE 

Também lecionou no Seminário São Pedro. Até meados da década de 1960 ensinou Pesquisa Social na Escola de Serviço Social; Antropologia Cultural na Faculdade de Filosofia e Sociologia na Faculdade de Ciências Econômicas. Tornou-se Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito de Alagoas em 1952 e iniciou sua carreira profissional no município de  PEDRO VELHO , onde trabalhou como tabelião no cartório.

Hélio Galvão lançou 14 livros, sendo cinco lançados após a sua morte, em 20         de  outubro de 1981.

FONTE - G1 RN


HÉLIO MAMEDE DE FREITAS GALVÃO

 


Hélio Mamede de Freitas Galvão nasceu no município de Tibau do Sul em 18 de Março de 1916, casando-se aos vinte anos com sua prima Ilíria Tavares Galvão em 22 de setembro de 1936. Em seu testamento, Helio Galvão traduziu os quarenta e cinco anos de união com Ilíria como "abençoada por Deus". O casal teve oito filhas e seis filhos, dentre os quais faleceram: Stella Maris, Ana Maria, Marta, Helio Galvão Filho, Lúcia e Tarcísio. Os demais hoje são testemunhas vivas da harmonia que circundava o ambiente familiar: Sani, Hilton, José Arno, Maria do Céu, Sebastião Sérgio, Maria de Fátima, Dácio e Andréia Clara.

Quando jovem Helio Galvão cursou a Escola Normal de Natal. Entre as décadas de 1940-1950, ensinou Português, História do Brasil e Literatura Nacional na tradicional Escola de Comércio de Natal; foi um dos criadores da Faculdade de Filosofia do Rio Grande do Norte.

Também lecionou no Seminário São Pedro. Até meados da década de 1960 ensinou Pesquisa Social na Escola de Serviço Social; Antropologia Cultural na Faculdade de Filosofia e Sociologia na Faculdade de Ciências Econômicas.

Tornou-se Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito de Alagoas em 1952 e iniciou sua carreira profissional no município de Pedro Velho, onde trabalhou como tabelião no cartório. À convite de seu amigo pessoal, o então governador do Estado Aluízio Alves, Helio trabalhou entre 1961 e 1966 como seu assessor jurídico, defendendo e ganhando causas de grande interesse para a política local, o que lhe garantiu um renomado respeito entre seus colegas de profissão sobretudo em ambiência nacional. Foi um dos fundadores do MDB (Movimento Democrático Brasileiro).

Assim como os seus colegas da época de juventude, simpatizou com as tendências políticas, além da divulgação do conhecimento e defesa das manifestações da cultura popular, escrevendo artigos sistematicamente na revista por ele dirigida Bando e em vários periódicos de grande circulação local como A Razão, A Ordem, Diário de Natal, Tribuna do Norte e A República. Também tem artigos em revistas de circulação nacionais: Nordeste e Tradição (ambas de Recife); Boletim do Ministério da Agricultura (Rio de Janeiro) e Revista de Sociologia Política (São Paulo). Por sua atuação cultural reconhecida, Helio Galvão dirigiu a Fundação José Augusto na década de 1960.

Nove de seus quatorze livros foram lançados quando ainda vivo: Revogação de Isenção Tributária (1958); O Mutirão no Nordeste (1959); O Caso da Jazida Estrondeira (1960); Dos Efeitos Patrimoniais em Mandato de Segurança (1962); Calamidade Pública e Responsabilidade Civil (1967); Cartas da Praia (1967); Novas Cartas da Praia (1968); Estrutura Agrária do RN (1973); Responsabilidade Penal de Diretores de Sociedade Anônima Criada pelo Estado (1976).

Outros cinco livros foram lançados depois de sua morte, em outubro de 1981, através da Fundação Helio Galvão criada pelos seus filhos, que fica na casa em que viveu com sua família e está sua biblioteca particular: Dix-Sept Rosado (1982); Derradeiras Cartas da Praia e Outras Notas sobre Tibau do Sul (1989); Historia da Fortaleza da Barra do Rio Grande (1999); Poemas da Tarde (1994) e Romanceiro (1994).

Um dos maiores méritos de seu trabalho é profundidade da análise elaborada sobre a vida simples das pessoas que moram na faixa litorânea do sul do Estado do Rio Grande do Norte. De uma argumentação clara e segura, Helio costumava defender seus pontos de vista publicamente, muitas vezes apresentando provas irrefutáveis e indiscutíveis. Como pesquisador seus estudos sobre a expressão musical do coco de zambê o elevaram a uma posição de pioneiro, zelando sempre por uma de suas paixões, ainda que tenha feito dela um objeto de estudos inigualável, sobretudo surpreendente.

Informações

Gilmara Benevides Costa é historiadora, antropóloga. Ela prepara livro sobre Hélio Galvão para março de 2007, fechando o centenário de nascimento do escritor. Segundo Gilmara, o livro, que ela chama de ensaio biográfico, reúne textos sobre historiografia em que Hélio Galvão figura como o personagem. Contato:

FONTE: TRIBUNA DO NORTE

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